É isto mesmo galera a páscoa está chegando e juntamente com o natal é a data mais importante do calendário cristão, pois se Jesus não tivesse vindo ao mundo como seriamos salvos? E se Ele não tivesse morrido e ressuscitado? Mas graças a Deus a obra do Senhor foi completa e por isso temos que comemorar e festejar a nossa vitória em Cristo Jesus. Páscoa é vida nova em Cristo, a passagem da morte para a vida. Uma ótima sugestão para a páscoa é a história das três árvores. Ela é linda!
Atividade Especial
AS TRÊS ÁRVORES
Encenação para a Páscoa, tendo por base o texto: “As Três Árvores”, de Myrtes Matias.
INÍCIO – Música alta, foco nas três árvores. (As árvores podem ser naturais). Toda apresentação poderá ser montada em uma fita poderá ser montada em uma fita K7 com vozes diferentes para cada personagem, ou com narração em oculto. Todas acompanhadas de um fundo musical
NARRADOR – Era uma vez, no meio da floresta, três árvores, que conversavam, assim dizia a primeira:
(foco na primeira árvore)
Voz da 1ª ÁRVORE – Quando eu crescer quero ser transformada no berço de um príncipe, de um herdeiro real.
(foco na 2ª ÁRVORE)
NARRADOR – A segunda arvorezinha, pequena aventureira, falou:
Voz da 2ª ÁRVORE – Eu quero ser um barco, grande e forte, desses que singram os mares do norte, levando tesouros e riquezas.
NARRADOR – E tu – perguntaram a menor delas – nada vais ser?
Voz da 3ª ÁRVORE – Oh! Estou feliz de ser o que sou! Quero ser sempre árvore, no alto da montanha, apontando para o meu criador...
NARRADOR - O tempo passou. Vieram os homens, e levaram a primeira arvorezinha.
(Pausa na narração – Entram os lenhadores, cortam a 1ª árvore e levam-na).
Mas não fizeram dela nenhum berço trabalhado. Pelo contrário, mãos rudes a cortaram transformando-a numa manjedoura, aonde os animais vinham comer. E, ao ver-se ali, no fundo da estrebaria, a pobre árvore gemia:
(Pausa na narração – No lugar da 1ª árvore colocar a manjedoura, cena gravada no data show).
Voz da 1ª ÁRVORE – Ai de mim! Tantos sonhos transformados num simples tabuleiro de capim!
NARRADOR – Mas, lá do alto, uma voz chegou:
VOZ DE JESUS – Espera e verás o que tenho preparado para ti.
NARRADOR – E foi assim que, numa bela noite de verão, na estrebaria, uma luz brilhou, quando alguém, se curvando sobre a manjedoura, encontrou nela o menino envolto em faixas e panos.
(Entram José, Maria com Jesus nos braços e o coloca na manjedoura e a seguir entram os reis magos e os pastores).
Voz da 1ª ÁRVORE – Oh! Como é jovem a mãe, e tão lindo e meigo o pequenino, creio que se lágrimas tivesse, teria chorado de emoção!
NARRADOR – E principalmente, quando ouviu os anjos, foi então que compreendeu:
Voz da 1ª ÁRVORE - Que lindo destino o meu! Em mim dorme mais que um príncipe, mais que um rei. Em mim dorme o próprio Deus!
(Música alta – Foco de luz da 2ª ÁRVORE)
NARRADOR – O tempo passou, passou, da segunda árvore a vez chegou. Levaram-na para os lados do mar.
(Pausa – cena lenhadores cortando e levando a 2ª árvore, em seu lugar deve ser colocado um barco. Foco de luz).
Mas, oh que decepção! Nada de grande navio, nem mesmo um barco de recreio. Simplesmente, humilhantemente, um simples barco de pescar! Que desonra! Que tristeza, que desilusão!
(Pausa)
Voz da 2ª ÁRVORE – Ai de mim! Que foi feito dos grandes sonhos meus? Viagens, tesouros, riquezas, alto-mar?
VOZ DE DEUS – Espera e verás o que tenho para ti.
NARRADOR – A árvore apareceu ouvir enquanto na praia alguém acenava, pedindo para ser transportado.
Voz da 2ª ÁRVORE – Que olhar sublime! Que poder na voz ao ordenar.
VOZ DE JESUS – Pedro, lança outra vez a tua rede ao mar!
NARRADOR – A pesca maravilhosa aconteceu, e o barquinho estremeceu:
Voz da 2ª ÁRVORE – que maior tesouro poderia transportar que o Soberano do céu, o Senhor de toda a terra, o próprio Dono do mar? (Enquanto focaliza a cena é feito o Solo – “E o vento não levou” – Música do cantor Antonio Cláudio, ou outra de acordo).
(Música alta – foco de luz na 3ª árvore)
NARRADOR – Mas, eis que chega a vez da última arvorezinha, aquela que desejara apenas ser árvore apontando para Deus.
Havia um prenúncio de tragédia na face daqueles que a foram procurar. Eram homens taciturnos, revoltados, que a desbarataram apressadamente, como se o trabalho lhes causasse horror (lenhadores entram e levam a 3ª árvore). Levaram-na para a cidade, cortaram-na em duas partes, que negros pregos uniram dando a forma de uma cruz.
(Soldados vestidos com roupa da época trazem a cruz e continuam a pregá-la em cena).
VOZ DA 3ª ÁRVORE – Deus do céu! Que aconteceu comigo? Eu, que desejei apenas ser um marco amigo, apontando o teu céu de luz? Por que me transformaram nesta horrível cruz?
NARRADOR – Mas o consolo chegou também ali: E aquela mesma voz se fez ouvir:
VOZ DE DEUS – Espera, espera e verás – o que tenho preparado para ti.
NARRADOR - Vieram os soldados, levantaram a cruz, e a puseram sobre os ombros de um homem coroado. Só que a coroa que ele trazia, não era de ouro nem de pedrarias: era uma coroa de espinhos! Uma horrível coroa, que fazia cair pelos caminhos o sangue daquele estranho condenado, que não blasfemava, não fugia, cuja face macerada refulgia, mesmo sob o sangue e o suor!
(Entram com Jesus e lhe colocam a cruz nas costas, cena gravada no data show. Pausa – os soldados crucificam a Jesus, saem ficando apenas um de longe olhando Jesus. Foco em Jesus na cruz).
Narrador – Dor antiga, antes do início do mundo, erro de todos os homens, miséria de toda a terra, dor ausência do próprio Deus. Uma dor só entendida quando o sublime condenado, erguendo os olhos ao céu e, como quem rasga a alma, num grande brado indagou:
VOZ DE JESUS – “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?”.
NARRADOR – E a resposta chegou, na terra, que escureceu, nos mortos, que ressurgiram, nos véu do templo rasgado, na exclamação do soldado:
VOZ DO SOLDADO - “... este era o Filho de Deus!”.
NARRADOR – Naquele instante de treva, do silêncio mais profundo, para a árvore fez-se luz. Ali estava seu sonho para sempre eternizado: para perdão dos pecados, a partir daquele instante, os homens se voltariam, como único recurso, sempre, sempre, para a cruz. E assim entrou para a história, com a sorte bele, inglória, que dupla missão encerra: aos homens aponta o céu, a Deus lembra a dor da terra...
(Poema: Esse lugar é Meu)
Este lugar é meu
Myrthes Mathias
Que fazes aí, Jesus, no alto da colina? Esta coroa a te ferir a fronte? O sangue a misturar-se com o suor?
Que fazes aí, Senhor, neste lugar, que é meu? Teu lugar é no céu: comandando os mundos, dominando os elementos, recebendo adoração.
Que fazes aí, na solidão, apenas dois ladrões por companhia? Este lugar é meu, Senhor.
Fui eu que deixei de atender às ordens de teu Pai, que enganei meu irmão que desprezei os caídos à beira do caminho.
Fui eu que te deixei sozinho, na hora do julgamento, que cruzei os braços e encolhi as mãos.
Fui eu que invejei, tratei com indiferença, não soube perdoar. Entendes, agora, por que aí é meu lugar?
Fui eu que tive pensamentos maus, desejei o que não me pertencia, levei teu nome à zombaria,
Seduzida por promessas, ou com medo de ameaças.
Tu és puro e santo, amigo e bom. Não é justo que permaneças aí.
Tu nunca falhaste.
Este é o lugar dos que erram.
Este lugar é meu, Jesus, desce daí!
Para glória tua, e minha salvação, troca esta cruz horrível, que aceitaste, pelo trono que te ofereço em meu coração.
(Aqui as luzes se apagam e o personagem Jesus sai da cruz)
VOZ DE UMA PESSOA ATUAL – Assim eu, também, senhor, gostaria de saber: Por que foi que vim aqui? Para dócil obedecer ao que traçaste para mim? Mas, seja qual for meu destino – berço, barco, triste cruz – dá-me a graça, Jesus, de em tudo compreender que o importante é teu plano, a mim cumpre apenas obedecer.
NARRADOR - Seja berço do Menino, todo hosana, graça e luz; barco para teus milagres, seja a vergonha da cruz, o que importa é teu reino, a tua glória, Jesus!
(Hino – Rude Cruz)
OBSERVAÇÕES:
1ª Cena: As três árvores, floresta, diálogo.
2ª Cena: Manjedoura, José, Maria, Jesus (nenê).
3ª Cena: Barco, rede, Jesus de costas e três discípulos. Algumas pessoas... (com cestos grandes).
4ª Cena: Uma cruz (rústica) Jesus com a cruz, com a coroa e multidão (entra pela porta da frente e sai pela porta dos fundos). Sombra de cruz na parede. Os personagens voltam e formam a sobra de uma cruz no chão.
VOZ GRAVADA NO FINAL: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”.
“Pode o homem estudar Aristóteles, admirar Platão, cultuar Sêneca, celebrara César e Aníbal, Alexandre e Napoleão. Mas seguir? Seguir só pode a Cristo, porque só Ele é o caminho, a verdade e a vida. Só Ele é a luz do mundo. Quem segue a Cristo não anda nas trevas.”